Como o câncer de próstata pode ser diagnosticado?
A detecção precoce dessa doença é fundamental para o sucesso do tratamento. Em fases iniciais, não há sintomas e por isso recomenda-se o exame preventivo da próstata.
O diagnóstico de câncer de próstata envolve a combinação de três fatores:
- Dosagem de PSA: o antígeno prostático de superfície é uma proteína produzida pela próstata cuja elevação pode indicar doença (prostatite, infarto prostático e câncer). Embora não seja específico, é o melhor marcador que dispomos na atualidade. A avaliação do PSA deve ser feita cuidadosamente pelo urologista, uma vez que diferentes avaliações podem ser realizadas no sentido de refinar o teste. Os parâmetros do PSA mais usados são: velocidade, densidade, tempo de duplicação e relação PSA Livre/PSA Total
- Toque retal: consiste na inserção do dedo via retal visando avaliar a dimensão da próstata, consistência ou presença de nódulos que podem indicar presença de câncer. Apesar de ser um exame desconfortável, é bastante rápido. Em cerca de 20% dos pacientes com câncer de próstata os níveis de PSA estão normais, o que torna o exame do toque retal uma ferramenta auxiliar importante no diagnóstico.
- Biópsia da próstata: consiste na retirada de fragmentos da próstata através de uma agulha especial e sob visão ultrassonográfica. Está indicada na presença de elevação do PSA e/ou alteração no toque retal (nódulos ou áreas endurecidas). A presença de células cancerosas na amostra define o diagnóstico.
A Sociedade Brasileira de Urologia recomenda que o exame de próstata seja realizado anualmente após os 50 anos de idade.
Para aqueles que possuem história familiar de câncer de próstata (pai ou irmão), o exame preventivo da próstata deve ser realizado aos 45 anos de idade.
Quais são as opções de tratamento do câncer de próstata?
Confirmado o câncer de próstata, o tratamento pode ser feito de forma mais precoce,aumentando significativamente as chances de cura da doença. Nos casos mais avançados, diversas formas de tratamento são utilizadas para o controle da doença. Entre as opções de tratamento estão à cirurgia (prostatectomia radical, que consiste
na retirada da próstata e
vesículas seminais), radioterapia, crioterapia,hormonioterapia, quimioterapia e radiofármacos.
Em qualquer situação, o acompa-nhamento rotineiro do urologista é fundamental.